aconteceu uma tragédia na nossa sala. primeiro, o chão começou por abanar numa zona por baixo do sofá. depois parou. na semana a seguir, e quase de um dia para o outro, criou-se uma espécie de bossa no meio da sala de estar. começámos a preocupar-nos quando a própria i. começou a tropeçar e a cambalear ao passar por aquele sítio. decidimos então que tínhamos de chamar cá a casa alguém que percebesse do assunto, e foi aí que nos lembrámos do m., o marido da j., a famosa autora do "feito em casa".
o m. decidiu levantar um dos rectângulos da tijoleira e lá estava o problema: o cimento que está por baixo, provavelmente por causa de uma infiltração ocorrida já há algum tempo, apodreceu e começou a esfarelar-se e, em resultado disso, há zonas do pavimento que estão ocas por baixo. ou seja: vamos ter de substituir o chão todo da sala o que, apesar de ser dispendioso e representar uma grande dor de cabeça, tem como positivo o facto de finalmente podermos trocar a tijoleira laranja por algo mais aconchegante.
o m. decidiu levantar um dos rectângulos da tijoleira e lá estava o problema: o cimento que está por baixo, provavelmente por causa de uma infiltração ocorrida já há algum tempo, apodreceu e começou a esfarelar-se e, em resultado disso, há zonas do pavimento que estão ocas por baixo. ou seja: vamos ter de substituir o chão todo da sala o que, apesar de ser dispendioso e representar uma grande dor de cabeça, tem como positivo o facto de finalmente podermos trocar a tijoleira laranja por algo mais aconchegante.
adiante, para resolver o problema decidi ligar hoje para a companhia de seguros, para ver se mandam cá um perito para avaliar os danos. afinal, é por situações destas que os bancos nos obrigam, quando fazemos créditos para habitação, a subscrever seguros caríssimos.
o surreal da questão foi a chamada para a companhia de seguros. primeiro, não conseguiam descobrir o nº da nossa apólice e só quando me passaram à 3 operadora é que chegámos ao precioso número. depois, chegados à trabalhadora
mais eficiente da história das seguradoras portuguesas, fomos confrontados com a conversa que a seguir tento reproduzir:
- boa tarde. está a falar com......(não me lembro do nome da parva). estou a falar com?
- p. o. -digo eu.
- muito boa tarde dona p. o., em que posso ser útil?
- eu queria reportar um sinistro em minha casa, mas não sei o número da apólice de seguro. será que me pode ajudar?
- claro, pode dar-me o seu NIF?
- sim, é o ........
- nesse número não há nenhuma apólice d. p.o
- é natural - respondo eu, deve estar em nome do meu marido. quer o NIF dele?
e é aqui que começa!!!!
e é aqui que começa!!!!
- lamento mas eu só posso pesquisar a apólice se for o seu marido a dar-me o NIF?
- ?!?!?!?!? atónita com a resposta chamei o d.
o d. vai ao telefone e diz:
o d. vai ao telefone e diz:
- boa tarde. o meu NIF é o ......
ela interrompe e pergunta:
- estou a falar com?
o d. responde
- muito boa tarde sr. d. r., em que posso ser útil?
o d. responde e dá o seu NIF.
e ela responde:
- muito bem. qual é o motivo da sua chamada?
qual é motivo da chamada???! Então eu tinha acabado de lhe explicar o motivo da chamada há 2 minutos atrás e ela pergunta isto ao d.?
a resposta do d. foi uma das minhas partes favoritas da conversa:
- o motivo da minha chamada? não sei, vai ter de falar com a minha mulher, eu vou passar-lhe o telefone.
- o motivo da minha chamada? não sei, vai ter de falar com a minha mulher, eu vou passar-lhe o telefone.
é claro que a partir daqui ela falou comigo com um tom de amuo e eu continuo à espera que me liguem para marcar a vistoria.
aguardaremos serenamente os próximos desenvolvimentos....