só para lembrar os mais esquecidos: JÁ FALTA MENOS DE 1 MÊS PARA O NATAL!amanhã vou escolher a minha árvore de natal....depois mostro como é :)













há imenso tempo que eu queria ter uma etiquetadora. e não, não me estou a referir àquelas coisas que se usam nas mercearias para colocar o preço nos produtos. estou a falar do sucessor dos dymos que todos tínhamos quando éramos pequenos. não sei se se recordam, mas eles eram um must: para pôr no tablier do carro com o nome do proprietério, ou na caixa do correio, ou ainda nos dossiers da escola. lembro-me que tinha uma professora de piano (sim, eu andei no piano - à força, claro!), absolutamente assustadora, que nos obrigava a levar as pautas nuns dossiers amarelos de cartão que se compravam mesmo em frente, na pérola branca, e no cimo dos quais tínhamos de colocar uma tira de dymo vermelha com o nosso nome. muito bonito....
os anos 80 tiveram muitas coisas foleiras - as permanentes, as ombreiras nas camisas, as correntes douradas, etc, etc, etc. no entanto há também algumas coisas que os da geração de 80, como eu, olham com algum saudosismo: os episódios do darta cão, da flora e da ana dos cabelos ruivos; o elástico - para jogar na rua desde a hora do lanche até à de jantar; aquelas pastilhas elásticas cor-de-rosa que vinham num tubo tipo pasta de dentes e os cubos de fotografias, que todos tínhamos em casa com fotos mais ou menos desbotadas, de nós próprios (com penteados e óculos absolutamente surreais), com os nossos pais, primos, e restante família (todos com um estilo igualmente duvidoso).


quando se fala de talheres de plástico, normalmente, vem-nos à ideia aquelas facas e garfos de plástico branco, ranhoso, que se levam para os piqueniques, e que à mais pequena força se partem nas nossas mãos. sabem do que estou a falar, certo?
andava eu à procura de uma chaleira eléctrica para a L. (porque em Seia faz muito frio e o saco de água-quente da L. arrefece durante a noite e ela, porque não vê o meu blog, não conhece as almofadas de arroz) quando o vi. a princípio não queria acreditar nos meus olhos, pensei que fosse ilusão de óptica, mas não. misturado com os autocolantes para colar cantos de fotografias e os albúns de cartão estava o derradeiro, o solitário, o último cartuxo de polaroid da loja!!! não hesitei - nem mesmo quando vi que, não obstante o cartuxo estar fora do prazo de validade desde agosto deste ano, o preço não tinha baixado.
recebi hoje o seguinte mail:
esta velha máxima do meu sogro (que a herdou do seu pai), originou uma bela noite à volta de pregos, parafusos, macanetas e outras quinquilharias. a velha caixa de vinho do porto foi reutilizada para armazenar coisas que podem ser reaproveitadas e um velho tubo do gás de casa dos bisavós do D. vai ser transformado em candeeiro de parede para o quarto que estamos a arranjar na quinta. 



catálogo gráfico e fotográfico de ideias para todos os que andam, como eu, de olhos bem abertos à procura de coisas diferentes, inspiradoras, novas ou velhas, para comprar, para remodelar, para recriar...