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quinta-feira, 27 de março de 2014

rasgo, ou a falta dele....

via http://red-elephant.pt/pt/

o universo das festas não tem fim. 
neste momento existem na net, e não só, lojas e lojas de produtos apetecíveis. falo, claro está, não das básicas velas de aniversário, mas de artigos que até há bem pouco tempo víamos em fotografias no pinterest, por exemplo, ou em revistas internacionais, mas que não estavam disponíveis no mercado nacional.
e pese embora veja com agrado que até em coimbra começa a haver uma maior oferta (veja-se, por exemplo, o caso da coimbra concept store ou da events pleasure ou ainda da percursora cake lovers), às vezes, porém, acho que os produtos são sempre iguais: as mesmas palhinhas de papel, os mesmos pratos, as mesmas bases para bolos....
e não estou a dizer que não gosto deles. é claro que gosto, e se tivesse um orçamento ilimitado aumentaria exponencialmente a minha parafernália para festividades, mas não percebo porque é que todas estas lojas têm de oferecer exatamente a mesma coisa o que conduz, inevitavelmente, a que todas as festas sejam iguais umas às outras, sem uma ponta de originalidade.
passámos de um extremo ao outro, em meia dúzia de anos: antes, não havia nada; agora, temos várias lojas que vender o mesmo.
quando havia menos oferta dava-se, provavelmente, mais asas à imaginação. agora basta chegar à loja, comprar os guardanapos padrão chevron e as palhinhas de papel e ficamos com uma mesa igual à do catálogo.
será que não há um rasgo de originalidade no meio de tudo isto? 
é por isso que gosto, cada vez mais, dos blogs das americanas joy cho (do blog http://ohjoy.blogs.com) ou jordan ferney (em http://ohhappyday.com), mulheres de negócios, de sucesso e que são  a prova viva que podemos ir sempre para lá do óbvio, quer seja na decoração, quer na forma como vivemos a nossa vida em geral.

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