apesar de estarmos sempre em contra relógio, conseguimos estar com todos, e isso é que é importante no natal.
depois das festas, o que deveria ter sido um sábado em família em modo alargado, num hotel de lisboa, acabou por transformar-se, afinal, numa tarde bem passada nas urgências do hospital.
passo a explicar: à primeira garfada de um suculento lombo de salmão, fiquei com uma espinha entalada na garganta e nem a água nem o pão me ajudaram, já que a dita estava mesmo agarrada atrás de uma das minhas amígdalas.
a família foi inexcedível em esforços para me "salvar": ofereceram-me pinças, contaram-me as suas histórias de espinhas entaladas - e devo confessar que não supunha que tanta gente já tivesse tido semelhante problema - ofereceram-se para me tirar a espinha e até sugeriram que se pedisse um alicate de pontas à manutenção do hotel para tornar a tarefa mais fácil (?!).
não obstante estas manifestações simpáticas dos meus parentes, decidi ir à urgência e foi o melhor que fiz.
é claro que na triagem julguei que morria quando a sr.ª enfermeira vaticinou que se espinha tivesse descido seria necessário fazer uma endoscopia, com anestesia, o que implicava que tivesse de passar um dia no hospital.
felizmente, nada disso foi necessário. o otorrino foi super eficaz e eu vim para casa rapidamente, e trouxe a espinha como lembrança da minha nabice.
em resumo: para mim, daqui em diante, só empadão...de carne!
de todo o modo, e parafraseando o meu primo t., desejo-vos um ano de 2015 sem espinhas!
Sem comentários:
Enviar um comentário