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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

"é preciso trabalhar"

não sou funcionária pública, na verdadeira aceção da palavra. ou seja, não tenho um contrato indeterminado com o estado, sendo uma "mera" contratada e, como tal, sujeita a essa ameaça que se chama "precariedade laboral", ainda que num nível relativamente privilegiado, dada a temporalidade incerta do meu vínculo.
no entanto, trabalho para a chamada coisa pública e, por isso, não posso deixar de me irritar quando as pessoas (sobretudo as do privado) generalizam e falam dos "funcionários públicos" como se estes fossem uma cambada de acéfalos que passam os dias na conversa, em idas ao café ou agarrados à net.
é claro que existem casos assim (conheço uns poucos), mas também existem os outros, os que vestem a camisola, independentemente da hora do relógio de ponto ou do estrito cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas ou do conteúdo funcional inerente ao posto que ocupam na hierarquia. aqueles que, se for preciso,  vêm ao trabalho em férias, aos fins de semana, ou fora de horas para acabar uma tarefa (e não estou a falar daqueles que o fazem, pura e simplesmente porque não sabem gerir o seu tempo), sem qualquer contrapartida financeira ou interesse pessoal.
por outro lado, no setor privado, também existem pessoas incompetentes, incapazes ou, simplesmente, sem vontade de trabalhar.
por isso, não vamos generalizar.
para todos os outros, os acomodados à cadeira e que jogam solitário no serviço ou cortam as unhas em locais de atendimento ao público (tambérm conheço) aconselho, sem qualquer sobranceria,  a leitura deste artigo aqui

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