the knick

"the knick" é o diminutivo de knickerboker e é o nome da nova série que tem marcado os nossos serões lá em casa.

a história passa-se em nova iorque, em 1900, e retrata o funcionamento de um hospital nos primórdios da medicina. aviso já que se não gostarem de ver sangue, entranhas, e experiências médicas, esta série não é para vós! pelo contrário se, tal como eu, têm algumas saudades das aulas de medicina legal, não percam nem mais um episódio!

desde o roubo de cadáveres (em prol do avanço da medicina, claro!), passando pela invenção da  primeira máquina de raio X, até à temática do racismo e da emancipação das mulheres, tudo é fantasticamente retratado nesta série, 

o clive owen faz o papel de cirurgião principal e é uma personagem que oscila entre o brilhante e o tenebroso - considerando que exerce a sua profissão sobretudo graças à influência da cocaína, que injeta entre os dedos dos pés porque já não tem mais veias disponíveis...

a sala de operações (onde se fazem as experiências mais arcaicas) e que aparece na foto lembra-me imenso o "the old theatre museum", em londres, a primeira sala de operações, datada de 1822, que ficava situada no sótão de um dos primeiros hospitais da cidade e que tem exatamente este mesmo aspeto.

aconselho vivamente!

o desobturador!!!!

hoje fui ao dentista. teoricamente uma coisa pequena que se revelou maior. pasme-se: parece que ando com um bocado de metal num dos canais de um dente há alguns anos e não dei por nada. 

pensando melhor, talvez isto explique muita coisa.....

não obstante o exposto, e enquanto os meus canais dentários estavam a ser massacrados com um desobturador (só o nome é terrífico!), descobri uma boa técnica para não ficar stressada com o som da broca. aqui vai:

fechar os olhos. imaginar que o holofote da cadeira é o sol e que estamos deitados na toalha de praia e que o som da broca é uma mota de água que passa no mar.

juro que resulta!

falta de disponibilidade mental

AVISO: este post não é cor-de-rosa!

falta de tempo.

tenho falta de tempo para tudo, incluindo para dormir. sinto-me culpada porque não consigo fazer nem metade das coisas que planeio. faço tudo a correr e não consigo estar com ninguém mais de 30 minutos. tenho de estar 8 horas enfiada num sítio, quando conseguia fazer o trabalho em 6, de forma mais produtiva. contrariada trabalho pior, necessariamente.

ando stressada. as 8 horas obrigam-me a uma correria permanente. de casa para o trabalho, passando pela creche, pela escola, pelo supermercado e às vezes pelo autocarro. sim, porque agora trago o carro para o trabalho, para não perder ainda mais tempo. o que ganho em tempo, perco em dinheiro mas, ainda assim, nesta fase, prefiro o tempo.

no trabalho passo o dia a bufar, a revirar os olhos, angustiada com esta gente que gere o nosso pais. fazer qualquer coisa que implique gastar dinheiro tornou-se quase impossível. para comprar uma mera caixa de canetas é preciso pedir autorização às finanças, à administração pública e consultar todos os fornecedores do país. as contas públicas deprimem-me e ainda mais o que me parece se preparam para fazer aos serviços públicos, fora da grande urbe. preocupa-me o que pode estar para vir. sou assim, sofro por antecipação.

para já, tenho trabalho, por isso, teoricamente, não me posso queixar. confesso que todos os dias me deito a pensar se não seria mais feliz a fazer outra coisa qualquer, noutro sítio qualquer.

chego do trabalho mal disposta e grito com os lá de casa. ando cinzenta e sem energia, apesar de tomar 3 bicas por dia.

daqui a uns dias muda a hora e fica tudo ainda mais cinzento.

viva o outono!

marinheiro ou traça?

via http://ohhappyday.com/

se eu tivesse um filho rapaz, era isto que lhe vestia no próximo carnaval....

idem

no entanto, como tenho raparigas (e só vou ter raparigas, considerando a minha história ancestral), vestia (se conseguisse) a mais velha de traça! muito bom!!!!