eu juro que não estou a inventar.
recebemos, ao fim da tarde, um e-mail do responsável da empresa que fez as obras (mal!) cá em casa.
cá vai o que encontrei:
- "interrumper" assim como quem diz - "não quero interromper o seu trabalho";
- "perferia", do verbo "perferiri", toda a gente conhece!
- e "disser", usado em: "o sr. ligou-me a disser que....".
palavras para quê.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
eu sou um íman.....
...de erros ortográficos.
ultimamente, parece que eles esbarram contra mim, nos sítios e ocasiões mais incríveis.
tudo começou, há uns meses, na escola da minha filha onde, num formulário oficial aparecia, escandalosamente, a palavra "cresce" em vez de creche. passado o choque inicial, tentei ignorar. talvez fosse um mero erro de digitação.
depois disso, deparei-me com a seguinte pérola, numa folha A4, escrita a computador, e em que se solicitavam prendas de natal para os meninos desfavorecidos: "face à enexcedível colaboração dos pais.....). ENEXCEDÍVEL!!!!!!!!!!! enfim, sem comentários.
esta semana, andava eu de nariz enfiado nos manuais das mil e uma plataformas eletrónicas de contratação pública com que tenho de trabalhar quando vejo, em letras garrafais, a bold, e sobre um fundo vermelho, a seguinte menção: "pode exigir a prestação de CAUSAO". eu não sei o que são causões, só conheço cauções.
finalmente, numa breve troca de e-mails com os nossos informáticos, fui literalmente bombardeada com os seguintes pontapés na gramática: "sumar parcelas", "extender o prazo" e "à algumas semanas"
eu bem sei que andamos todos um pouco confusos com o novo acordo ortográfico, mas isto parece-me um exagero. alguém me explica o que se passa neste País?
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